domingo, 5 de junho de 2011

RP não é a só a superfície do Iceberg


Calor, diversão, sorriso, bundas e mulheres bronzeadas. Segundo a publicidade é hora de tomar uma Skol. A mistura de valores tangíveis e valores intangíveis é a principal jogada de publicitários e estratégicos de venda, pois, mostrar para os homens, os maiores consumidores de cerveja, que as mulheres mais simbolicamente bonitas podem ter algum tipo de relacionamento com eles, dessa forma, o consumidor projeta-se no comercial ou no meio utilizado e aplica-o à realidade. Isso é Publicidade!

Agora vamos observar outro ponto de vista, que sinceramente acho mais interessante e menos robótico. Se voltarmos para base estratégica da ferramenta propaganda veremos a importância das relações públicas na estrutura comunicacional da empresa. Segundo Margarida M. Krohling Kunsch (2006), planejar estrategicamente torna possível uma análise do ambiente externo, setorial ou de tarefa e interna, atingindo um diagnóstico organizacional capaz de indicar as ameaças e as oportunidades, os pontos fracos e os pontos fortes, ou seja, traçar um perfil da organização no contexto econômico, político e social. Só com esse estudo aprofundado será possível reavaliar metas, definir os valores corporativos e filosofia, separar públicos, elaborar macroestratégias, orçamentos e implantar as ações. Sintetizando, o planejamento estratégico configura-se basicamente nessas ferramentas, que são a base do “Iceberg” até chegar à superfície, neste caso, a propaganda. Isso é Relações Públicas.

Contudo, é necessário particularizar as habilitações da comunicação social para que não haja um “desfoque” no mercado de trabalho, e nem se atribua funções ao profissional de comunicação de forma errônea. Não é novidade para nós que alguns são empregados para exercer atividades sem base específica, porém isso não quer dizer exatamente que profissionais não exerçam com sucesso, mas, além de ser um risco para instituição representa também uma utilização do termo RP, colocando em risco toda a classe por não ter a devida graduação ou atuação para desenvolver técnicas e funções aplicadas teoricamente e extensivamente na universidade.


Júnior Tigre


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