quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pra Sempre

Pra Sempre sorriste

E esse sorriso que banhaste os meus olhos, Pra Sempre o fará bilhar

Porque Sempre que se lembrares daquele simples,

e ao mesmo tempo, tão complexo gesto.

Despencará em si, Pra Sempre boas lembranças.

Sempre que apertos forem distribuídos,

Pra Sempre farei questão de possuí-los.

E a distância, aquela que Sempre nos provoca

Pra Sempre será lembrada pelas surras constantes de saudades,

Ainda que Sempre mal contadas.

E o “Sempre” que se põe como exagero

Ah... Esse Pra Sempre será verdadeiro.

E as tardes alaranjadas, Pra Sempre deixaram seu sabor

E à tua vida de Sempre, inconstante vida feliz de Sempre

Que vive cheias de Sempre, Pra Sempre e Sempre

Acua-se quando ouve um Pra Sempre alheio,

O Alheio que te quer Pra Sempre.

Torna-te completa e deixa que o Sempre dure o necessário

Para que Pra Sempre tu sejas, enfim, Feliz infinitamente.


domingo, 7 de agosto de 2011

Tu, Sol!


Tu , Sol. Do leste apareces, timidamente avisa que estar a brilhar e afasta a negritude noturna, a escuridão daquilo que até então era, pra nós, incerto, e só tínhamos a lua pra mostrar-nos que o amanhã existe. Reflexo. Uma reflexão refletida pelos raios solares na manhã tardia ignora a dúvida e surge lá no extremo da vista humana. Enfim, Claro. Óbvio, são 06:06 da manhã, já era a hora de tu se fazer presente. Senti tua falta iluminando-me, aquecendo-me, fazendo meu olho brilhar. Eis que atinge teu ponto máximo, aquilo que chamamos de ápice ou “meio-dia” para os íntimos. Tu me atingiste de frente de uma forma tão forte que precisei por vezes pôr óculos escuros e diminuir a intensidade, fui soberano em ousar tua soberania. Mas dura pouco até procurares o oeste. Isso, o oeste que me faz lembrar que o procurarás sempre. É duro sentir que estás pendendo ao fim, descendo, procurando sumir. (17:17) Procuras aquietar-te de vez, junta na bagagem um dia de luz e segue a iluminar outros olhares. Mas, feito algodão, as nuvens que te acoberta me lembra o quanto foi intenso e verdadeiro o amarelo que resplandeceu meu céu. Cheio de água nos olhos, me disperso temporariamente de ti. Guarda-te hoje, pra sorrir amareladamente pra mim amanhã. Beijos. Te espero.