domingo, 7 de agosto de 2011

Tu, Sol!


Tu , Sol. Do leste apareces, timidamente avisa que estar a brilhar e afasta a negritude noturna, a escuridão daquilo que até então era, pra nós, incerto, e só tínhamos a lua pra mostrar-nos que o amanhã existe. Reflexo. Uma reflexão refletida pelos raios solares na manhã tardia ignora a dúvida e surge lá no extremo da vista humana. Enfim, Claro. Óbvio, são 06:06 da manhã, já era a hora de tu se fazer presente. Senti tua falta iluminando-me, aquecendo-me, fazendo meu olho brilhar. Eis que atinge teu ponto máximo, aquilo que chamamos de ápice ou “meio-dia” para os íntimos. Tu me atingiste de frente de uma forma tão forte que precisei por vezes pôr óculos escuros e diminuir a intensidade, fui soberano em ousar tua soberania. Mas dura pouco até procurares o oeste. Isso, o oeste que me faz lembrar que o procurarás sempre. É duro sentir que estás pendendo ao fim, descendo, procurando sumir. (17:17) Procuras aquietar-te de vez, junta na bagagem um dia de luz e segue a iluminar outros olhares. Mas, feito algodão, as nuvens que te acoberta me lembra o quanto foi intenso e verdadeiro o amarelo que resplandeceu meu céu. Cheio de água nos olhos, me disperso temporariamente de ti. Guarda-te hoje, pra sorrir amareladamente pra mim amanhã. Beijos. Te espero.

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